Segundo Encontro:

Gestão dos Resíduos Sólidos






Uma das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular considera no item dois o seguinte tópico: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas” (p.18). Dentro deste mesmo pressuposto as Diretrizes Curriculares Nacionais faz menção ao VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental postulando que “Educação Ambiental envolve o entendimento de uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com conhecimentos científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possibilitando a tomada de decisões transformadoras, a partir do meio ambiente natural ou construído no qual as pessoas se integram. A Educação Ambiental avança na construção de uma cidadania responsável voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental. ”  (p. 535).

Para que esta postura seja uma realidade em sala de aula propõem-se ainda:
I. abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacione a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, e ao enfrentamento do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social;
II. abordagem curricular integrada e transversal, inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e atividades escolares e acadêmicas;
III. aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional;
IV. incentivo à pesquisa e à apropriação de instrumentos pedagógicos e metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a cidadania ambiental;
V. estímulo à constituição de instituições de ensino como espaços educadores sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão democrática, edificações, tornando-as referências de sustentabilidade socioambiental. (p. 550).


Portanto neste contexto precisamos, segundo o Parâmetro Curricular Nacional (p. 193), pensar a Educação Ambiental como parte do conteúdo integrado as áreas, numa relação de transversalidade impregnando a prática pedagógica criando uma visão global em relação ao meio ambiente visualizando os aspectos físicos e histórico-sociais do micro às macro relações. Esclarece ainda que o conceito de interdisciplinaridade “fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos... está envolvida quando os sujeitos que conhecem, ensinam e aprendem sentem necessidade de procedimentos que, numa única visão disciplinar, podem parecer heterodoxos, mas fazem sentido quando chamados a dar conta de temas complexos”. (p. 75). 

Diante do exposto, nos apresente um relato de experiência ou possibilidades de atuação dentro de sua disciplina de atuação considerando as Situações de Aprendizagem previstas nos Documentos Oficiais do Estado de São Paulo em uma perspectiva transversal, inter, multi e transdisciplinar, como você abordaria este novo paradigma vinculando sua disciplina ou área de atuação com a temática apresentada na visita a COMAREI e Aterro Sanitário?

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